Um quarto de século
Cheguei ao meu primeiro quarto de século.
Ontem foi um dia especial. Este aniversário decidi passá-lo com a minha família, na minha casa.
Sou daquelas pessoas que gosta de fazer anos, gosto de ter um dia que é meu, gosto de receber abraços e beijos, gosto de receber aquela mensagem ou aquela chamada de pessoas que eu sei que são minhas mas que a vida nos vai afastando.
Normalmente o meu aniversário é o belo do dia que junto os amigos todos, os da infância, os dos escuteiros, os do secundário, os da faculdade, os do trabalho e todos os que a vida simplesmente me foi trazendo noutras situações.
É a noite de se comer e beber bastante, de se dançar até de manha, de poder falar alto porque é o meu dia e não interessa nada se o tom de voz está mais esganiçado.
Este ano não foi assim. Este ano eu quis que o meu dia fosse com aqueles que são sangue do meu sangue. Porque faz sentido. Porque com o passar do tempo damos valor a outras coisas, porque 2018 foi um ano de muito crescimento e aprendizagem. E porque eles são o que tenho de mais meu no mundo.
A minha família não tem o hábito de se juntar imensas vezes ao ano, e de fazer muitos almoços pela tarde fora, e tirar muitas fotos para recordar num natal longínquo. Nós somos de nos juntar no natal e na páscoa. Sempre foi assim, mas eu gosto tanto desses poucos momentos.
São os dias de desligar das tecnologias e de por a conversa em dia. Gosto tanto deles. Não somos muitos, mas o pouco para mim sempre valeu tanto.
Este ano foi diferente, e foi tão bom.